Não me lembro de alguma vez ter sonhado com uma situação de vida relacionada comigo, com o meu quotidiano. Até hoje. Em que me vi a resolver um problema que está em 502º na minha ordem de prioridades. Lá estava eu, em plena cidade do Porto, a resolver a questão de forma expedita. Como se diz lá para a minha zona - morreu algum burro... por MCV às 20:52 de 28 maio 2011
Propaganda
Não se notam os mínimos sinais de contacto com a realidade da parte seja de quem fôr. Talvez o PCP seja o que está mais perto de avaliar realisticamente o que se passa. É, ao mesmo tempo, conjuntamente com o BE, o que está mais longe de ter propostas realistas para a sociedade portuguesa. Uns vivem num mundo à parte quanto à observação da realidade. Outros, quanto às soluções que oferecem. Creio que há espaço de sobra para um partido que tenha uma ideia quase realista do que afinal se passa. E que tenha uma ideia fora das utopias para a solução dos problemas. Mesmo que arda. Que arda muito. Mas que cure, porra. por MCV às 17:11
E esta minha impressão de que, uns poucos anos atrás, tivemos um período excepcionalmente longo, aqui na zona de Lisboa, sem trovoadas. por MCV às 16:00
Apostinhas
Retomando uma "tradição antiga", preenchi duas apostas desta vez. Uma, tendo como ponto de apreciação para o palpite os resultados das últimas eleições; outra, todo o histórico de eleições parlamentares pós-74. São dois chutes, como todos os outros. Da última vez, como se viu, falhei em barda*. Julgo que desta vez é possível fazer melhor.
(clicar para ver ampliado) * a soma dos módulos das diferenças entre o palpite e a realidade foi de 54. Muito mau. por MCV às 21:02 de 27 maio 2011
Por um prato de lentilhas*
Não deixa de ser irónico que Ratko Mladić aterre daqui a bocado precisamente em solo holandês. Nunca há criminosos de guerra do lado dos vencedores, estamos fartos de o saber. Mas é em nome da justiça que estes actos são levados a cabo.
* Génesis 25:29-34
actualização cerca das 15:00: não será afinal daqui a bocado que aterrará na Holanda. por MCV às 13:53 de 26 maio 2011
O Sr. d’Hondt
Quem instruiu Paulo Portas sobre votações e distribuições proporcionais de mandatos fê-lo mal. Convenceu-o de que é o método de Hondt e não a formatação distrital que dá a diferença entre proporção nacional dos votos e os mandatos alcançados. Depois da referência aqui feita, repetiu-se. A única coisa certa é que na distribuição proporcional de Hondt, dois partidos que se coliguem para a eleição nunca obtêm um número de mandatos menor do que obteriam em soma concorrendo separadamente. O mais frequente, no entanto, é que obtenham um todo igual à soma das partes. No caso, como diria Guterres, é fazer a conta. Ou a simulação. por MCV às 17:00 de 25 maio 2011
Arrazoados
Não é com razões que se defendem valores, territórios, crenças, afectos. Nunca foi. Quando se faz tal, o objectivo é outro. Às vezes, não é mesmo nenhum, é mero desperdício de palavras. Na pendência entre Israel e a Palestina continua a haver um imenso desperdício de arrazoado. por MCV às 19:25 de 24 maio 2011
Recordações da casa amarela*
Cuja instituição que acolhe é hoje centenária. Por ela, posterior edifício pachequista, passei fazendo mais cadeiras na Mexicana do que nos livros de termos (trajecto mencionado aqui pelo caro amigo Bic Laranja). E de lá saí sem dar oportunidade ao Carvalhosa de ir na motorizada comprar os foguetes. * título roubado a João César Monteiro por muitos dos que por lá andaram. por MCV às 22:34 de 23 maio 2011